quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Caricatura: Santiago, a Lenda Viva do Cartum Nacional
Caricatura em homenagem ao melhor cartunista brasileiro, na minha humilde opinião… Desenho já publicado no facebook a algum tempo. Para os que INCRIVELMENTE nunca ouviram falar no Santigo, abaixo a “bio” direto do site dele:
“Santiago nasceu em 1950, quando esfriava a guerra quente e esquentava a guerra fria, na cidade de Santiago, interior do Rio Grande do Sul.
Foi batizado Neltair Abreu, nome que ainda usa para ir ao cartório. Na escola caricaturou colegas, professores e políticos locais, e então tomou conhecimento dos riscos da profissão do traço. Em 1970 emigrou para Porto Alegre trabalhando como desenhista técnico na indústria. Ingressou na Faculdade de Arquitetura, onde ganhou o apelido de "Santiago", que terminou adotando como pseudônimo nos jornais estudantis, fugindo assim da censura política e do "Neltair".
Ingressou no jornal vespertino Folha da Tarde onde manteve por nove anos uma coluna de charge ao lado do seu mestre Sampaulo. Na mesma empresa Caldas Júnior, atuou no Correio do Povo até o fechamento de ambos os títulos.
Participou da experiência da Cooperativa de Jornalistas que editou o Coojornal. Colaborou com O Pasquim, publicou na Folha de S. Paulo e mais tarde manteve uma charge editorial no Estado de S. Paulo, apesar do mau humor do Estadão. Manteve por muito tempo o personagem “Macanudo Taurino” em jornais e revistas ligadas à cooperativas agrícolas.
Na década de 90 trabalhou em publicações sindicais, empresariais e especializadas, todas para público dirigido.
No começo do milênio esteve na revista Bundas e depois no jornal O Pasquim 21. Nessa década publicou no Jornal do Comércio, até o dia em que fez um desenho de fechar o comércio.
No universo dos salões de humor ganhou por cinco vezes o Salão de Humor de Piracicaba e chegou a ser presidente de honra em 1992, onde tinha a honra de assinar o que já estava decidido. O concurso da agência búlgara Sofia Press, lhe deu o primeiro lugar em 1988. Levou 5 prêmios do concurso anual do jornal japonês Yomiuri Shimbun e finalmente em 1990 arrebatou o prêmio máximo, vencendo 16 mil trabalhos do mundo inteiro. Foi agraciado por 20 vezes com o Prêmio ARI de Jornalismo, da Associação Riograndense de Imprensa.
Em 1994 a revista americana Witty World, voltada para os profissionais do cartum, colocou o seu nome entre 13 melhores do mundo, numa lista feita por colegas assinantes da revista.
Atualmente colabora para o jornal Extra Classe, para a revista Le Monde Diplomatique Brasil e tem-se dedicado a projetos de livros de humor gráfico, sendo autor de 17 obras.
Vive em Porto Alegre com a esposa Olga e o cachorro Ugo, que ainda não desenha, mas presta muita atenção.”
http://www.caminhosdosantiago.com.br/
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